Vivo à espera
Vivo à espreita.
Vivo à canseira da vida
Vida louca, sem rumo, sem pudor
Vida dura, com rancor e pesar
Vida estranha, sem amor, só dor.
Vida má, arranha até rasgar.
Vivo errando meus erros,
Não os erros de outros.
Vivo minha consciência:
Não às consequências!
Consciência pesa, martela,
Vida má como a Cruela!
Vida, não me culpe!
Oh, Vida, me poupe!
Sigo, à espera.
Sigo, à espreita
Desiludida vivo a vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário