Aprecio a chuva lá fora.
Pingos escorrem pelo vidro.
Contenho as lágrimas por ora.
Tenho que seguir, imagino.
Linda chuva que abre o botão
A rosa nasce ao sinal de suas gotas
Eu lhe entrego meu coração
E te peço: me deixe solta.
Quero ser como seus pingos,
livres, contantes, escorregadios:
Não me apegar ao dito ou hinos.
Esquecer o calor. Adorar o frio.
Minha natureza não permite.
Luta contra isso a todo custo.
Meu coração não admite.
Insiste naquilo que é injusto.
Injusto calor. Injusto ardor. Fique longe.
Venha frieza da chuva. Me tome.
Emoção não domine meu coração.
Vá com a chuva e deixe só razão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário