Tenho um amor que nao me faz pular, que nao me faz sentir, que nao me faz urrar, que nao me faz sorrir. Sou prisioneira da minha propria realidade. Sou prisioneira do meu amor. Prisao e amor de maos dadas?
A busca de um novo amor é dolorosa, tem seus percalços e obstáculos. Pra que enfrentar todos os espinhos novamente se ja tenho o amor ameno e seguro?
Uma nova busca implica em conhecer desgosto, desilusao, desesperanca. Nao há mais luz no fim do tunel. Nao pra esse fim. O tempo passou. A menina cresceu. As exigências aumentaram.
No entanto, ainda quero encontrar a luz. Quero voltar a amar, mas não um novo amor. Querp amar o amor presente, aquele que me acolhe e me acalenta nas noites de frios. É um amor verdadeiro que cuida. O amor presente.
A culpa de tanto desencanto e descontentamento nao é do meu amor. Nessa historia de coração partido eu sou a vilã. Implacável, insensivel e fria como o gelo.
Talvez seja hora de mudar. Talvez seja hora de apostar. Talvez seja hora de partir.
Mas enquanto a coragem nao chega só me resta escrever, contar, relatar, sofrer e tentar sorrir.